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Gestão escolar

As melhores práticas de gestão financeira escolar

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REDAÇÃO RHYZOS
16/08/2023

De acordo com um estudo do Instituto Axxus, 86% dos brasileiros tiveram suas finanças prejudicadas durante a pandemia. O que gerou enorme impacto econômico em diferentes áreas, inclusive na educação.

Só que mesmo após o fim da crise sanitária, os gestores escolares ainda estão lidando com os efeitos da pandemia. E também com as lições aprendidas durante o período, que deverão nortear o mercado da educação pelos próximos anos.

Neste guia, você irá conhecer as melhores práticas de gestão financeira escolar e como aplicá-las na sua instituição. Boa leitura!

Entenda a gestão financeira escolar

A gestão financeira é elementar para qualquer instituição, seja ela pública ou privada. Basicamente, trata-se de um conjunto de práticas e ações que envolvem o planejamento e a gestão dos recursos de uma organização. Não é uma fórmula pronta, pois varia de acordo com o mercado de atuação e as peculiaridades de cada empresa.

No caso do ensino, há uma série de demandas que partem dos clientes da instituição, ou seja, pais e alunos. Isso significa que são necessários investimentos constantes, já que o ensino é tratado como uma despesa importante para as famílias. Ao mesmo tempo, os gastos da escola devem estar equilibrados com a sua arrecadação, de forma a garantir sua sustentabilidade.

Nos próximos capítulos, falaremos sobre boas práticas de gestão financeira escolar e sua importância para o bom funcionamento de uma instituição de ensino.

Conheça o público da escola

O primeiro passo para garantir uma boa gestão financeira é conhecer as características do público-alvo. No caso das escolas, esse público é formado por famílias, que estão cada vez mais exigentes em relação à educação. Questões como propostas pedagógicas, metodologias de ensino e a estrutura física estão entre suas principais preocupações. 

Conhecer essas demandas é fundamental para a tomada de decisões. Assim, o gestor escolar pode realizar investimentos eficientes nas áreas que mais interessam a seu público.

Para entender os anseios de pais e alunos, a dica é realizar pesquisas com a comunidade escolar que respondam questões como:

  • O que você leva em consideração ao escolher uma escola?
  • Por que você escolheu nossa escola?
  • O que você valoriza em uma instituição de ensino?
  • O que você acha das nossas atividades pedagógicas?
  • Como podemos melhorar nossa infraestrutura?

Defina objetivos para a instituição

Após compreender as demandas do público-alvo, é hora de estabelecer um planejamento para cumpri-las. Nessa etapa, a instituição precisa definir onde quer chegar e como superar os obstáculos que poderá encontrar pelo caminho até alcançar seus objetivos. Quanto mais detalhado for esse plano, mais eficaz ele será, auxiliando a gestão inclusive em momentos de crise, como foi o caso da pandemia de coronavírus.

No planejamento de uma gestão financeira escolar, é preciso definir objetivos a serem cumpridos no curto e longo prazo. Para isso, é importante ouvir não somente pais e alunos, mas também professores, funcionários e outros agentes do mercado educacional. As metas são instrumentos que permitirão aos gestores ter uma visão nítida dos investimentos que precisam ser feitos para a escola se destacar em relação à concorrência.

Faça um levantamento de recursos e despesas

Acompanhar as fontes de entrada e saída de dinheiro de uma instituição deve fazer parte da rotina de um gestor escolar. Estar por dentro das contas permite observar de perto questões como a cobrança de mensalidades e inadimplência, o pagamento dos funcionários e o custo das operações. Um diretor que domine essa área estará preparado para lidar com adversidades e administrar a escola com eficiência.

É a partir da supervisão do fluxo de caixa que se identificam possíveis desperdícios. Nesse cenário, os gestores podem realizar cortes de despesa, a fim de priorizar setores estratégicos de acordo com os objetivos traçados anteriormente. 

A compra e o armazenamento de papéis, por exemplo, é uma despesa que pode ser reduzida ou mesmo cortada. Aqui, a saída é digitalizar ao máximo os procedimentos na escola, o que pode ter um bom custo-benefício. Além disso, a tecnologia pode ser uma aliada na hora de diminuir despesas em outros setores, já que pode ser empregada em secretarias e atividades administrativas.

Priorize questões pedagógicas

A sala de aula também deve ser pensada sob o ponto de vista da gestão financeira escolar. Pode parecer óbvio, mas não podemos esquecer que a principal missão de uma instituição de ensino é proporcionar uma educação de qualidade aos seus estudantes. E, quanto melhor o desempenho em aula, maiores são as chances de a escola estar com suas contas no azul.

Questões pedagógicas sempre devem ser tratadas como prioridade dentro da escola e, consequentemente, o que requer investimentos. Estabelecer um planejamento pedagógico ajuda a programar as principais despesas da área e a melhorar a qualidade do ensino, colaborando com a satisfação de pais e alunos. 

Estabeleça uma comunicação eficiente

A comunicação vem se tornando uma área cada vez mais importante dentro das organizações. Por meio de um diálogo eficiente, é possível se aproximar do público, assim como captar clientes. Isso vale também para as instituições de ensino, que precisaram rever sua forma de se comunicar com a comunidade escolar durante a pandemia para atenuar as perdas no número de matrículas.

Durante o período de isolamento, ficou evidente que uma boa comunicação é capaz de reter e atrair novos estudantes. Por esse motivo, estabelecer uma relação próxima com o público também é uma boa prática de gestão financeira escolar.

Entre as ações que podem ser feitas para aprimorar a comunicação de uma instituição de ensino estão:

  • Investir em aplicativos softwares e sites;
  • Presença forte em redes sociais;
  • Anúncios em ambientes digitais;
  • E-mail marketing;
  • Considerar mídias físicas (panfletos e outdoors).

Fique atento às tendências educacionais

Um bom gestor deve estar sempre por dentro de tudo que há de mais atualizado em sua área de atuação. Na educação, isso é ainda mais importante, uma vez que todos os anos surgem novas tendências, metodologias e recursos que podem ser empregadas em sala de aula. Um exemplo é o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial que suscitou inúmeros debates a respeito de seu uso em instituições de ensino.

Nesse contexto, é essencial que a escola tenha capacidade financeira para investir em tendências que estão dando certo no mercado educacional. Essa postura permitirá que a instituição acompanhe as transformações da sociedade (e das novas gerações de alunos) e se destaque em relação à concorrência.

A dica é apostar em tecnologias educacionais como forma de abrir as portas da instituição para o que está por vir. Outro ponto que deve ser trabalhado é a qualificação dos docentes para trabalhar com uma educação cada vez mais digital e sintonizada com estudantes que já nascem inseridos nessa nova realidade.


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