5 mitos e verdades sobre a educação maker
REDAÇÃO RHYZOS EDUCAÇÃO 17/08/2022
Como outras metodologias ativas, a educação maker tem o objetivo de colocar o aluno como protagonista da própria aprendizagem. No entanto, como foge do ensino expositivo tradicional, é provável que a educação maker desperte dúvidas e até desconfianças entre aqueles que não estão familiarizados com as novas práticas pedagógicas. Por isso, separamos alguns mitos e verdades sobre a metodologia.
1 – Implantar a educação maker é caro
MITO – Embora o estereótipo da educação maker seja de laboratórios com robôs e impressoras 3D, existem outras maneiras de criar esses espaços. Materiais comuns do dia a dia podem fazer parte de um laboratório maker: papelão, retalhos de tecido e materiais recicláveis permitem diversas utilizações que podem contribuir para a aprendizagem. Basta usar a criatividade.
Leia mais: O que é um espaço maker. E como ele se aplica à educação
2 – A educação maker não se mistura com outras metodologias
MITO – A Aprendizagem Baseada em Projeto (PBL, na sigla em inglês), por exemplo, tem muitas relações com o ensino maker e combinar ambas estratégias pode potencializar ainda mais os benefícios. É possível aproveitar problemas cotidianos – como a sustentabilidade na cidade – para desenvolver projetos que colocam a mão na massa (criando uma horta sustentável na escola, por exemplo). Além disso, as metodologias ativas permitem o exercício da interdisciplinaridade.
3 – O ensino teórico é importante
VERDADE – Embora a ideia do ensino maker seja “colocar a mão na massa” para aprender, essa é apenas uma maneira de unir a teoria à prática. A metodologia parte do princípio de que existem novas maneiras de aprender e que os estudantes rapidamente se desinteressam pelo modelo pedagógico tradicional. Na realidade, utilizá-la é uma maneira de promover o engajamento em sala de aula – mesmo em momentos de conteúdo teórico.
Leia mais: FAQ: Entenda como funciona a aprendizagem baseada em projetos
4 – A educação maker melhora o desempenho do aluno
VERDADE – Segundo a 1ª Pesquisa Nacional do Impacto do Ensino Maker na Educação, 71% dos educadores percebem uma melhora no desempenho dos alunos ao utilizar o modelo pedagógico. Além disso, das 200 escolas participantes do estudo, mais da metade identificou um aumento na capacidade socioemocional dos estudantes. Dentre as habilidades adquiridas estão criatividade, autonomia, colaboração e resiliência.
5 – Existe uma fórmula pronta
MITO – Um dos grandes benefícios da educação maker é que ela pode ser adaptada às necessidades da classe. Se é importante manter a turma engajada, nada melhor do que identificar seus interesses e conectar os conteúdos com as suas realidades cotidianas. Dessa forma, o ensino se torna significativo e o aprendizado tende a aumentar.
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