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Competências

É brincando que se aprende

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LILIANE MOURA
25/05/2022

Numa folha qualquer 
Eu desenho um sol amarelo 
E com cinco ou seis retas 
É fácil fazer um castelo 

Já dizia Toninho, na música Aquarela: a criatividade dá asas para alcançar lugares extraordinários. Tornamo-nos viajantes sem que saímos do lugar. Além de famosa, a canção de certa forma estimula a aprendizagem pela brincadeira. Com auxílio de tintas, lápis, folhas e brinquedos, mas também árvores, parques e o que mais estiver ao alcance das crianças, é possível explorar o mundo. Em outras palavras, é possível aprender brincando.  

A recreação está inserida na cultura da infância. É dessa forma que os pequenos percebem a realidade e se desenvolvem, adquirindo novas habilidades e conhecimentos. Além disso, está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Segundo a normativa, os seis direitos de aprendizagem são: conviver, participar, explorar, expressar, conhecer-se e brincar.  

A escola é um dos melhores ambientes para o desenvolvimento do lado lúdico. As crianças podem realizar brincadeiras tanto dentro quanto fora da sala de aula, sozinhas ou em grupos. Também podem brincar na companhia do professor, que pode ter uma proposta educacional para aquela atividade. Por isso, nesta Semana Mundial do Brincar – idealizada pela “Aliança Pela Infância”, movimento internacional que luta por uma infância digna e saudável –, que em 2022 acontece entre os dias 21 e 29 de maio, confira seis brincadeiras para fazer no colégio – ou em casa. E o ganho pedagógico por trás de cada uma delas.  

Quem tem te inspira? 

Criado pela educadora e historiadora Joana Schossler, o “Memorelas” é um jogo de memória voltado a preservar e cultuar a importância feminina na história do Brasil (clique no link para saber mais). A partir dos quatro anos de idade, os pequenos podem brincar tanto em casa quanto na sala de aula. Além de estimular a memória e concentração, a brincadeira tem como objetivo aumentar o reportório sociocultural das crianças sobre a participação feminina na sociedade brasileira 

Flores coloridas 

Quem não se lembra de plantar feijão na escola? Além dessa famosa atividade, uma alternativa para introduzir as crianças ao universo científico é tingir flores utilizando anilina ou corante alimentício. Dê preferência para pétalas de rosas brancas. Quanto mais corante usar, mais viva será a cor no final! Saiba como fazer.  

Hora de reciclar  

Nessa brincadeira, a criança fabrica o próprio brinquedo a partir de materiais reciclados. A proposta é soltar a imaginação e criar. Além disso, quando os pequenos reciclam o que iria para o lixo, o educador proporciona o desenvolvimento da educação ambiental. Veja aqui ideias e um passo a passo de brincadeiras a partir de materiais reciclados. 

Paleontologia  

Essa atividade é perfeita para as crianças que são fãs de dinossauros. Ela consiste em criar um fóssil com uma receita de massa caseira. O educador pode aproveitar para explicar sobre o trabalho do paleontólogo e/ou os profissionais dedicados ao estudo dos fósseis. Saiba como fazer essa brincadeira que estimula a criatividade e a imaginação dos pequenos. 

Amarelinha alfabetizada 

A ideia aqui é a mesma da amarelinha tradicional: jogar a pedrinha e atravessar aos saltos, entre um ou duas pernas, as partes riscadas pelo giz, pulando aquela que estiver marcada pela pedra. Só que, em vez de números, a amarelinha deve conter letras e ajudar a formas palavras. Em cada casa que a pedra cair a criança deve passar por um desafio – reconhecer uma letra, sílaba e uma ou mais palavras.  

Brincando com as sombras 

Essa atividade aproveita a curiosidade das crianças afim de potencializar as suas capacidades imaginativas e investigativas com algo que todos nós produzidos quando ficamos diante da luz: a sombra. Pode ser feito ao ar livre, com o brilho do Sol, ou em ambiente fechado usando lanternas e/ou flash de celular. Dessa forma, é possível imitar animais, flores, objetos e outros elementos. E criar narrativas, por exemplo, fazer teatro de sombras, com peças feitas de papel. 

Leia maisO estímulo ao protagonismo do aluno na escola


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