Pesquisa da McKinsey revela impactos da tecnologia na educação
Um conteúdo DreamShaper 29/07/2022
Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey, alunos e professores querem expandir o uso de tecnologias educacionais no mundo pós-pandemia. O estudo, realizado no fim do ano passado, avaliou como são os impactos da tecnologia na educação superior.
Foram entrevistados 634 professores e 818 alunos de instituições de ensino públicas e privadas dos Estados Unidos. Participaram apenas professores e alunos com alguma experiência com tecnologias em destaque no setor. Também foram ouvidos especialistas e profissionais de instituições de ensino superior (IES) envolvidos na tomada de decisão sobre o uso de tecnologias educacionais.
Eles responderam questões sobre os seguintes estágios:
- Experiências com tecnologia na sala de aula pré-pandemia;
- Experiências com tecnologia desde o início da pandemia;
- Desejo de experiências de aprendizagem futuras envolvendo tecnologia.
“Os educadores adotaram tecnologias que possibilitaram mais interatividade e modelos híbridos de atividades online e presenciais. Descobrimos quais ferramentas e abordagens tiveram maior aceitação, como estudantes e educadores as veem, as barreiras para uma maior adoção e quais os impactos visíveis na aprendizagem”, afirma a introdução do estudo.
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Oito recursos pedagógicos em destaque
A pesquisa da McKinsey identificou oito recursos pedagógicos e suas tecnologias que estão em destaque no ensino superior:
Interações em sala de aula: plataformas que permitem aos alunos fazer perguntas e comentários, responder enquetes e participar de discussões em tempo real.
Exercícios em sala de aula: plataformas que gamificam o aprendizado, agregando diversão e competição de baixo risco e promovendo a resolução de problemas durante aulas online.
Conectividade e construção de comunidade: plataformas que promovem o envolvimento entre alunos, instrutores e professores em um aprendizado em comunidade – inclui aplicativos que dão acesso aos materiais didáticos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Trabalho em grupo: plataformas que permitem a colaboração dentro e fora da sala de aula em projetos, exercícios e preparação para exames, além do compartilhamento simplificado de arquivos.
Realidade virtual e aumentada: recursos de simulação interativa e imersiva do conteúdo do curso, como laboratórios virtuais e visitas virtuais aos locais de exercício da profissão.
Inteligência artificial: softwares baseados em nuvem e alimentados por inteligência artificial que adaptam o conteúdo ao nível de conhecimento e habilidades dos alunos.
Assistentes de ensino: também conhecidos como chatbots, são máquinas que respondem perguntas dos alunos e explicam o conteúdo do curso fora da aula. Podem criar, entregar e avaliar tarefas e exames automaticamente.
Monitoramento do aluno: ferramentas que proporcionam o acompanhamento do progresso acadêmico, domínio do conteúdo e engajamento, com alertas e relatórios personalizados que identificam alunos em risco de abandono.
Todos os recursos citados acima são vistos com um viés positivo pelos alunos. Eles se sentem especialmente entusiasmados com a possibilidade de tornar o aprendizado mais divertido e eficiente com o uso de tecnologias educacionais.
Tendências e desafios
O estudo mostra, ainda, que houve crescimento de 19% no uso geral dessas tecnologias educacionais desde o início da pandemia – as plataformas de interação e trabalhos em grupo tiveram o maior aumento. Além disso, um dos impactos da tecnologia na educação pôde ser percebido pelos próprios estudantes: mais de 60% disseram que o uso dessas ferramentas melhoraram a aprendizagem e o desempenho em sala de aula.
Por outro lado, ferramentas de realidade virtual e inteligência artificial ainda são usados por menos da metade das IES entrevistadas. Mesmo com implementação mais lenta, a IA, por exemplo, é vista pelos especialistas como uma tendência, pois permite que os professores personalizem os cursos, reduz a carga de trabalho e melhora o envolvimento dos alunos.
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Além dos impactos da tecnologia na educação, chamam atenção as barreiras para a implementação de mais ferramentas. Dentre elas, estão a falta de conhecimento sobre as tecnologias disponíveis e o alto custo. Além disso, os professores precisam receber mais suporte técnico e formação na área.
De qualquer maneira, segundo a McKinsey, a mudança para uma aprendizagem mais interativa e diversificada continuará no ensino superior pós-pandemia. A base da transformação será o investimento para ampliar a oferta de programas online e híbridos.
“A covid-19 acelerou a necessidade de uma nova experiência de aprendizagem online. Ela forçou as instituições a pensarem em como vão ensinar daqui para frente e colocou a aprendizagem híbrida em foco”, afirma um dos especialistas em ensino superior ouvidos pela pesquisa.
Este é um conteúdo oferecido pela DreamShaper, uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.