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Competências

Estudantes dizem que aprendem o mais importante fora da escola

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ANA CAROLINA STTOBE
11/08/2022

Se você perguntar para um estudante de ensino médio qual foi a principal habilidade que ele considera ter aprendido, muito provavelmente ele responderá algo que compreendeu por conta própria. Muitos alunos buscam aprender como utilizar as ferramentas de edição de vídeos para publicar TikToks ou abastecer seu canal de YouTube. Outros cavam cada vez mais, aprofundando-se em um assunto específico de seu interesse. O fato é que, de acordo coma CEO da ONG Project Tomorrow, Julie Evans, que conduziu uma pesquisa sobre o tema, os olhos dos alunos brilham quando falam em aprendizagem autodirigida.

Segundo o estudo de Julie, divulgado no site EdSurge, dois em cada três estudantes afirmaram estar estudando dessa maneira. Ao contrário do que pode parecer, não são apenas jovens prodígios com altas habilidades que exercem a aprendizagem autodirigida. É crescente o interesse dos alunos em serem protagonistas da própria aprendizagem.

Leia mais: Como derrotar os cinco inimigos do engajamento em sala de aula

“Essa tendência pode ter um grande impacto na educação, especialmente no Ensino Médio e no Ensino Superior”, argumenta Julie.

No entanto, ao mesmo tempo que possui potencialidades, a aprendizagem autodirigida pode ser um novo desafio para os professores – que precisarão estar preparados para esse contexto. Afinal, os alunos podem aprender muito mais se estiverem interessados no que estão estudando. 

O que é aprendizagem autodirigida?

A aprendizagem autodirigida consiste em romper a verticalidade que, por vezes, pode existir entre educador e aluno. Com ela, o professor deixa de ser aquele que possui todo o conhecimento e se torna um mediador do conteúdo. Dessa forma, os estudantes podem compreender por conta as suas necessidades de aprendizagem – o que auxilia a estimular diversas habilidades como:

  • Definir os próprios objetivos;
  • Autonomia;
  • Estipular metas e planos individuais;
  • Avaliar a si próprio – identificando falhas e lacunas;
  • Organização;
  • Autocontrole;
  • Curiosidade;
  • Responsabilidade.

Em sala de aula, o uso dessa metodologia auxilia a melhorar o engajamento dos estudantes, por conectá-los com interesses pessoais e tornar a aprendizagem significativa. E aí, professor: está preparado para esse novo contexto?

Leia também: Como estimular a busca pela aprendizagem – não pela nota


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